Bom dia!
Hoje vamos falar de um problema que afeta 10% da população mundial, de acordo com dados da Organização Mundial de Saúde: a incontinência urinária. O termo parece complicado, mas é conhecido popularmente como perda involuntária de urina. Estima-se que 30% a 60% das mulheres no período pós-menopausa possam ter incontinência urinária, que se manifesta em vários graus:
Incontinência urinária de esforço: perda involuntária de urina em esforços como tossir, espirrar ou levantar peso.
Urge-incontinência: a urgência em urinar leva a perda do controle miccional.
Incontinência paradoxal: o paciente não consegue eliminar toda urina da bexiga, causando sensação de gotejamento após a micção.
Bexiga nervosa: o ato de suprimir o desejo de urinar causa uma contração involuntária no músculo da bexiga, fazendo com que a urina escape.
Algumas das causas deste problema são: tabagismo, sedentarismo, diabetes, uso de diuréticos, cirurgias da próstata, doenças pulmonares e neurológicas.
A fisioterapia uroginecológica é um dos tratamentos mais indicados para este tipo de caso e pode ser realizada em pessoas de todas as idades e ambos os sexos. O principal objetivo do tratamento é fortalecer a musculatura do assoalho pélvico. Isso é feito através de exercícios feitos no biofeedback, aparelho utilizado nas terapias do Nutri&Fisio. Nesta prática, a pessoa realiza exercícios rastreados por um aparelho, que depois fornece gráficos que apontam se o exercício está sendo feito da maneira correta.
Vale lembrar que a avaliação inicial é necessária para que a programação do tratamento seja adequada às necessidades de cada paciente. Outros recursos que podem ser utilizados são:
- Cinesioterapia: tratamento através de exercícios para aumento da força e elasticidade muscular.
- Cones vaginais (para mulheres): pesos graduados, de forma e volumes iguais, que são inseridos na vagina. A paciente faz uma contração resistida para não deixá-los escapar, aumento a força muscular na região do períneo.
- Eletroestimulação: através de correntes elétricas, são realizadas contrações repetidas dos músculos do períneo.
É necessário procurar ajuda médica ao menor sinal dos sintomas para que o diagnóstico seja realizado o quanto antes. Quando a incontinência é moderada, a fisioterapia é considerada suficiente. No entanto, existem situações mais graves que requerem cirurgia. Nestes casos, o tratamento fisioterapêutico é indicado tanto na fase pré quanto na pós-operatória.
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