A eletroestimulação é uma técnica que começou a ser empregada a partir de 1952 e visa promover o reforço da musculatura pélvica, aumento do tônus da uretra e a vascularização da região, além da inibição reflexa das contrações vesicais eletricamente induzidas por meio de eletrodos extracavitários perivaginal ou perianal, a partir do momento em que a criança entenda e aceite o processo que envolve a eletroestimulação.
“Nossa experiência mostra que o melhor eletrodo utilizado é o autoadesivo de 32mm, mas ressaltamos que para que o resultados serem obtidos é fundamental que existam fibras nervosas íntegras ou parcialmente viáveis”, afirma o Prof. Dr. Carlos Fornasari, fisioterapeuta do Nutri&Fisio, especializada neste tipo de tratamento.
Ele explica que a eletroestimulação segue o s seguintes parâmetros elétricos:
Frequência: varia de acordo com os sintomas, de 50 a 100 Hz para aumentar o tônus do assoalho pélvico, enquanto que os reflexos inibitório do detrusor são obtidos com frequências entre 4 e 20 Hz
Intensidade da corrente: varia de acordo com a sensibilidade do paciente.
Largura de pulso: 0,15 a 0,5 ms.
Tempo: 20 a 30 minutos.
Vale ressaltar que essa terapia visa proporcionar à criança com mielogmeningocele uma boa qualidade de vida, sendo que as terapias utilizadas no tratamento dela dependerão muito do grão da lesão desta criança.
Olá!
ResponderExcluirEstou reabilitando uma pcte com escoliose grave (40 graus), seqüela de Mielomeningocele. Reabilitação realizada através da RPGSouchard, 1x semanal e já conseguimos (eu e a pcte) uma excelente melhora fotográfica, além da melhora do controle esfincteriano (sem nem ter atuado diretamente). Ou seja, estou, através da RPGSouchard, reabilitando a Paciente e não uma seqüela!
Grata,
Gabriela Nader.
Obs: fotos da pcte em: www.consultoriodefisioespecializada.blogspot.com e www.facebook/consultoriofisioespecializada.com