quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Novo Dicionário Brasileiro de Urologia





Com 136 páginas e impresso no formato pocket (10,5 cm x 15 cm), o Novo Dicionário Brasileiro de Urologia chega para suprir esta lacuna na especialidade e para auxiliar médicos de todas as especialidades no dia a dia clínico e científico.

Diabetes: Níveis de açúcar no sangue podem ser aumentados por adoçantes artificiais

Os alimentos cujos rótulos indicam "sem açúcar", teoricamente, não teriam nenhum efeito sobre os níveis de açúcar no sangue. Será? A maioria dos adoçantes artificiais a base de sacarina, aspartame e sucralose, oferece a doçura do açúcar, mas sem as elevadas calorias. Como eles não contêm carboidratos, não produzem nenhum efeito sobre o nível de açúcar no sangue.

Contudo, esses adoçantes às vezes estão presentes em produtos diets ou "sem açúcar" como outro substituto de açúcar, os álcoois. Os álcoois de açúcar recebem este nome, pois se parece com um cruzamento entre uma molécula de álcool e açúcar, mas tecnicamente não são nenhum dois.

Esses alcoóis são utilizados em produtos "sem açúcar", como biscoitos, chicletes, balas e chocolate. Para quem está tentando controlar o nível de açúcar no sangue, como os diabéticos, isso pode tornar a interpretação dos rótulos uma tarefa árdua.

Embora os álcoois de açúcar forneçam menos calorias do que o açúcar comum (em geral, cerca de 1,5 a 3 calorias por grama, em comparação a 4 calorias por grama de açúcar) eles ainda podem elevar, ainda que moderadamente, o nível de açúcar no sangue.

Uma forma de contabilizá-los é contar metade das gramas de álcoois de açúcar num produto como carboidratos, já que aproximadamente metade do conteúdo de álcool de açúcar é de fato digerido.

Os álcoois de açúcar podem ser identificados numa lista de ingredientes de um rótulo buscando palavras que terminam em "ol", como sorbitol, maltitol e xilitol. Em alimentos cujos rótulos indicam que o produto não contém açúcar, a quantidade exata de álcool de açúcar deve ser listada separadamente nas informações nutricionais.

Fonte: The New York Times

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Síndrome do Intestino Irritável


A gastroenterite pode ativar os sintomas da síndrome do intestino irritável (SII) em pessoas sem história prévia da síndrome, mas que têm tendência à ansiedade e à depressão e cultivam altas expectativas de desempenho, muitas vezes irrealistas, por exemplo, são perfeccionistas e apresentam em suas atividades do dia-adia um padrão de comportamento do tipo tudo ou nada. 

A observação vem de um estudo prospectivo com 620 pacientes com gastroenterite, infectados pela bactéria Campylobacter, o qual foi realizado pelas pesquisadoras Meagan Spence, da Universidade de Auckland, Nova Zelândia, e Rona Moss- Morris, da Universidade de Southampton, Reino Unido, e publicado em fevereiro no jornal Gut. Para compreender a relação da SII com o humor, os fatores de personalidade, o comportamento e, ainda, a maneira de lidar com a doença e seus sintomas, as pesquisadoras selecionaram pacientes que não tinham história prévia da síndrome nem outra doença intestinal.

Eles foram convidados a responder a um questionário que incluía medidas- padrão a respeito de humor, percepção do estresse, perfeccionismo, sentimentos negativos em relação a doenças em geral, entre outras sensações. O principal objetivo do questionário era identificar atitudes de risco capazes de determinar a emergência da SII em um período de seis meses após a infecção. O diagnóstico da SII seguiu os critérios previstos no consenso Roma I e II, uma vez que o estudo é anterior aos critérios do Roma III, definidos em meados de 2006. A SII é uma das disfunções intestinais mais freqüentes.

Estima-se que 10% a 15% da população adulta no Ocidente apresente o problema. O paciente com a síndrome não produz os movimentos peristálticos normais do intestino, o que leva a eliminação desregulada das fezes. Os principais sintomas são dor ou desconforto abdominal, distensão abdominal e sensação de estufamento, alternância entre períodos de diarréia e constipação, flatulência, sensação de evacuação incompleta e fezes de pequeno volume.

Não há testes que detectem a SII, portanto o diagnóstico se dá por exclusão. Até hoje nenhum medicamento teve sua efi cácia comprovada no tratamento da SII. Cuidados com a alimentação são indispensáveis sempre e o uso de remédios só é recomendado em algumas fases da doença. Em alguns casos, o uso de antidepressivos é indicado, visto que a síndrome está relacionada a fatores psicológicos. 

"Não há uma causa que explique adequadamente os sintomas da SII, e a ausência de um entendimento estrutural da patologia tem polarizado o debate etiológico sobre a SII em torno de uma cisão entre corpo e mente", observam as autoras do estudo publicado no Gut. Mas já se reconhece, nos últimos anos, a necessidade de usar um modelo que integre os fatores biológicos e psicológicos para explicar a heterogeneidade das características dessa condição.

O intestino é considerado um segundo cérebro por ter um sistema nervoso próprio com uma rede de 1 bilhão de neurônios e ser responsável por 95% da serotonina produzida no corpo humano. É a serotonina que ajuda a regular a motilidade do intestino. Isso explica a relação estreita entre ansiedade, estresse e somatização que é associada com essa síndrome, diz Flavio Steinwurz, atual presidente da Associação Brasileira de Colite Ulcerativa e Doença de Crohn (ABCD) e governador do Colégio Americano de Gastroenterologia, além de médico do corpo clínico do Hospital Israelita Albert Einstein (Hiae). 

"Até seis anos atrás, a SII era tida como algo de origem puramente emocional, mas descobriu-se que indivíduos com a doença apresentavam baixos níveis de serotonina e que medicamentos que regularizavam a quantidade desse hormônio no intestino melhoravam seus sintomas", diz o Dr. Steinwurz. "Até hoje não se sabe se os baixos índices de serotonina provêm de causa psicológica e interferem na harmonia do movimento peristáltico ou se é a falta de regulação da motilidade que causa a falha na produção do hormônio e, em conseqüência, esses efeitos psicológicos nos pacientes", ressalta.


Fonte:
Spence MJ, Moss-Morris R. The cognitive behavioural
model of irritable bowel syndrome: a prospective
investigation of gastroenteritis patients. Gut. Published
Online First: 26 February 2007.

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Fita de Treinamento Suspenso

O QUE É A FTS? São fitas de náilon reguláveis com manoplas para as mãos e apoios para os pés que permitem que você realize diversos exercícios e mexa todos os músculos do corpo.
Baseado no treinamento funcional, a FTS é um equipamento que desafia a lei da gravidade, pois, é possível trabalhar com o corpo, parcial ou totalmente suspenso na execução dos movimentos. Seu uso proporciona ganhos de força, equilíbrio e flexibilidade em um mesmo treino, além de ser divertido, rápido e eficiente.

Objetivos e benefícios do treinamento com a FTS:

- Trabalho muscular completo;
- Desenvolvimento de força, equilíbrio e flexibilidade;
- Melhora da coordenação motora;
- Previne e reabilita lesões;
- Preparação básica para demais atividades;
- Grande gasto energético (cerca de 350 cal em 30 minutos de atividade).

ESTE É MAIS UM EQUIPAMENTO QUE TEMOS A DISPOSIÇÃO PARA MELHORARMOS AINDA MAIS NOSSOS ATENDIMENTOS..

Clínica Nutri&Fisio

Mulheres na pós-menopausa têm mais distúrbios de sono

Após a menopausa, as mulheres têm mais chances de sofrer de insônia ou de roncar, segundo um estudo do Instituto do Sono de São Paulo que avaliou 931 mulheres de 50 a 65 anos. As voluntárias responderam a um questionário e passaram por polissonografia (exame para diagnosticar distúrbios do sono). 

Entre as que estavam na pré-menopausa, a proporção de queixas de ronco e de apneia foi de 68,8% e 28,9%. Já nas mulheres na pós-menopausa, 81,9% diziam roncar e 37,4%, ter apneia. As queixas foram confirmadas no exame. 

A pesquisa também constatou que mulheres que estão na pré-menopausa e têm ciclo menstrual irregular têm duas vezes mais risco de sofrer de insônia do que as que tem ciclo menstrual regular. "Supomos que as oscilações hormonais interfiram no sono", diz a ginecologista Helena Hashul, responsável pelo ambulatório de distúrbios do sono no climatério da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo). 

Estudos realizados anteriormente também apontaram risco de insônia 50% maior entre mulheres na pós-menopausa. "Além dos sintomas clássicos (como mudança de humor e fogachos), existe um contexto social, como as preocupações com a aposentadoria, que influenciam bastante no sono", acrescenta. 

Fazer uso da higiene do sono pode ajudar essas pacientes a descansar melhor. É indicado dormir sempre no mesmo horário em quarto silencioso e escuro, evitar ver TV ou ler na cama, fazer exercícios longe da hora de dormir e não ingerir bebidas estimulantes à noite. Hashul coordena pesquisas na Unifesp com uso de terapias alternativas, como massagem, fisioterapia, ioga e acupuntura, que também melhoram o repouso de pacientes na menopausa. Resultados parciais dos estudos mostram que a massagem favorece o estágio mais profundo do sono, reduz estresse e ansiedade. A acupuntura realizada durante cinco semanas também aumentou a qualidade do descanso noturno.

* TEXTO RETIRADO DO JORNAL A FOLHA DE SÃO PAULO

Bom Apetite


Fundamental para o desenvolvimento infantil, a nutrição tem ainda maior importância quando a criança é portadora de condições especiais. Alguns males, como a mielomeningocele e a paralisia cerebral, têm reflexos sobre o organismo e por isso exigem uma dieta adequada. 

Outras doenças são, elas próprias, uma conseqüência da dificuldade de absorver determinados alimentos, como a fenilcetonúria. "Há doenças que levam, por exemplo, à situação de obesidade, e outras que são do grupo de erros inatos do metabolismo", diz a geneticista Chong Ae Kim, responsável pela Unidade de Genética do Instituto da Criança do Hospital das Clínicas de São Paulo.

A fenilcetonúria é um erro inato do metabolismo.De origem genética, ela ocorre em média em um a cada 12 mil nascimentos, e é detectável no teste do pezinho, feito no recém-nascido. Trata-se da incapacidade do organismo de transformar o aminoácido fenilalanina em tirosina. E a fenilalanina pode lesionar o cérebro se sua ingestão não for suspensa até o primeiro mês de vida. 

O problema: está presente em quase todos os grupos de alimentos. Sem proteínas "Como os alimentos mais ricos em proteínas têm mais fenilalanina, é preciso excluir da dieta carne, leite e derivados, ovos, leguminosas (como feijão, lentilha e grão-de-bico), cereais (como trigo e aveia), sem esquecer os produtos industrializados", enumera a nutricionista Beatriz Jurkiewicz Frangipani, responsável pelo ambulatório de fenilcetonúria da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais de São Paulo, a APAE-SP. 

Os portadores, portanto, devem se limitar a comer frutas (em quantidade moderada), verduras, arroz e alguns produtos especiais, como o macarrão e as farinhas pobres em proteínas. Como é preciso repor nutrientes excluídos juntamente com a proteína, recomenda-se o consumo de um composto de aminoácidos enriquecido com vitaminas e minerais. 

De origens diferentes, a mielomeningocele e a paralisia cerebral também têm reflexos na dieta das crianças portadoras. "Uma característica da mielo é a tendência à obesidade", diz Cláudia Gonçalvez, nutricionista da Associação de Apoio à Criança Deficiente, de São Paulo. "Um dos motivos é a falta do controle de saciedade dos portadores, que não se sabe exatamente o porquê. Mas também contribui para o aumento de peso o menor gasto de energia, por causa da falta de movimento dos membros inferiores", explica a especialista. 

A mielo é conseqüência da falta de fechamento do tubo neural do feto e tem graus variáveis, podendo comprometer todos os membros ou apenas os inferiores."Outra particularidade é que 90% dos portadores sofrem de constipação intestinal, pois a falta de enervação no ventre dificulta o funcionamento do intestino", esclarece Cláudia. Portanto, a alimentação deve ser balanceada, incluindo saladas e vegetais ricos em fibras, que favoreçam a atividade intestinal. "É preciso também ingerir muita água, de 1 litro a 1 litro e meio por dia", aconselha a nutricionista. 

Com proteínas 
Já as paralisias cerebrais – por lesões ocorridas na gestação, no parto ou nos primeiros meses de vida, que afetam áreas do cérebro, causando problemas motores que vão de movimentos involuntários a paraplegia e tetraplegia – exigem atenção principalmente com a consistência dos alimentos. "Segundo o comprometimento dos movimentos, a criança pode ter dificuldade para mastigar e engolir. Então, é preciso adequar a refeição à necessidade dela: amassando, passando pela peneira ou liquidificando, para facilitar a ingestão até com canudo, se for o caso", orienta Cláudia. 

Mas deve-se considerar também o alto gasto energético das crianças com paralisia cerebral, pois embora possam ter os movimentos das pernas ou dos braços reduzidos, elas costumam sofrer de rigidez muscular ou movimentação involuntária. "Na dieta dessas crianças é necessário prestar atenção ao fornecimento de carboidratos (arroz, macarrão, batata) e de proteínas (carnes e ovos), que favorecem a formação muscular", ensina a nutricionista. 

A professora Silvia Helena Magalhães toma esses cuidados com a alimentação do filho Matheus, de 5 anos, portador de paralisia cerebral. "Além dos cuidados gerais para balancear a dieta, invento formas de fazê-lo comer vários tipos de carne para fortalecer a musculatura, pois ele sofre de espasmos musculares", diz. 

O bom é que ela não precisa regular o sorvete. "Ele adora e, como é meio magrelo, eu libero com mais freqüência", conta a mãe. Comendo por dois A nutrição correta na gestação é fundamental para a grávida e seu bebê, podendo evitar algumas doenças. O melhor exemplo é o da mielomeningocele, causada pelo fechamento inadequado do tubo neural (que envolve a medula vertebral) durante a gravidez. 

A prevenção do problema está diretamente relacionada à ingestão, nos primeiros meses da gestação, do ácido fólico, presente em verduras como brócolis, couve-flor, couve-de-bruxelas, e frutas como caju e laranja. A deficiência na ingestão, no entanto, levou a AACD – que nos últimos cinco anos atendeu a 2.600 novos casos – a liderar uma campanha pela obrigação de sua inclusão nas farinhas vendidas no Brasil. A obrigatoriedade está em vigor desde junho e deve ser fiscalizada pelo governo, mas a AACD criou um selo para identificar os produtos que cumprem a norma.

* TEXTO RETIRADO DA REVISTA CRESCER
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