sexta-feira, 9 de março de 2012

Por dentro do tratamento da Mielomeningocele

Bom dia!

A mielomeningocele é um defeito congênito em que a espinha dorsal não se fecha antes do nascimento do bebê. Essa doença é um tipo de espinha bífida (defeito na formação do tubo neural) e de cada 800 bebês, 1 é afetado.

Foto : Retrato para Iaiá
Durante o primeiro mês da gravidez, os lados da coluna se unem para cobrir a medula espinhal, os nervos e as meninges. Essa anormalidade acontece quando os ossos da coluna não se formam completamente, o que resulta em um canal da espinha dorsal incompleto. Isso faz com que a medula espinhal e as meninges(tecidos que cobrem a medula espinhal) se projetem pelas costas da crianças. A causa da doença é desconhecida. 

Entretanto, os especialistas acreditam que a causa possa estar relacionada aos baixos níveis de ácido fólico no corpo da mulher.

A criança que possui o distúrbio pode desenvolver também a hidrocefalia, que pode afetar 90% das crianças com mielomeningocele. Outros problemas relacionados a medula espinhal ou do sistema musculoesquelético podem surgir,como a siringomielia e o deslocamento de quadril.

Após o nascimento é recomendado pela maioria dos médicos um cirurgia para reparar o defeito. Mas na maioria dos casos a criança precisará de tratamento por toda a vida.

No tratamento através da fisioterapia, o profissional promove o desenvolvimento da criança, promovendo a aquisição da mobilidade independente.

Mariana Piacentini, fisioterapeuta do Nutri&Fisio, conta que o objetivo do tratamento realizado com as crianças é estimular ao máximo o desenvolvimento das funções motoras e excretoras. “Na parte de urologia realizamos exercícios e massagens para que a criança tenha o controle das funções excretoras sem precisar utilizar remédios para isso. É claro que isso vai depender do tipo de lesão”, diz.

Já na parte de neurologia é realizada a estimulação motora. “Podem ser necessárias órteses (apoio ou dispositivo externo aplicado ao corpo para modificar os aspectos funcionais ou estruturais do sistema neuromusculoesquelético) para os problemas nos músculos e articulações”, comenta.

Mariana lembra que o trabalho deles não se restringe apenas ao tratamento da criança, mas também envolve o suporte necessário à família do paciente.

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