sexta-feira, 23 de março de 2012

As causas e os tratamentos da disfunção erétil

A disfunção erétil é a incapacidade masculina de obter ou manter ereção suficiente para uma relação sexual satisfatória.

Suas causas são classificadas entre orgânicas, psicológicas e mistas. A ansiedade, depressão, falta de autoconfiança e de intimidade entre o casal são sintomas das disfunções psicológicas. E, diferente do que alguns homens pensam, essa é uma das principais causas do problema. Mas muitas vezes a situação é uma conseqüência natural do envelhecimento.

Uma vez identificado o problema no desempenho sexual do paciente, o passo seguinte é diferenciá-la de outros problemas sexuais. O exame físico avalia a saúde do paciente, dando atenção aos sistemas cardiovascular, neurológico e geniturinário, devido à contribuição dos mesmos na ereção.

Foto: Plantas Medicinais e Fitoterapia
No caso psicológico o tratamento mais indicado é a psicoterapia. Antigamente, as injeções penianas eram eficientes e objetivas. Mas este método tende a ser abandonado com o avanço da tecnologia e o surgimento dos medicamentos que estimulam a ereção.

Apesar dos tratamentos medicamentosos, alguns pacientes podem não se adaptar e necessitar de dispositivos mecânicos ou de cirurgia vascular para reparar as artérias que abastecem o pênis de sangue.

A fisioterapia irá atuar apenas nas disfunções de origem orgânica e, nestes casos, utiliza-se de técnicas preventivas (estimulação elétrica, biofeedback, cinesioterapia), de conscientização corporal, treinamento vesical e esfincteriano e fortalecimento da musculatura do assoalho pélvico (períneo). O tratamento é feito com exercícios e aparelhos específicos que visam devolver ao paciente o controle da musculatura da região da pelve.

Além disso, o Prof. Dr. Carlos Fornasari, fisioterapeuta do Nutri&Fisio, lembra que, mesmo que a origem do problema seja físico, o lado psicológico é muito importante. “A disfunção erétil acaba afetando não só a vida do paciente como de sua parceira. Por isso, além das técnicas disponíveis é necessário levar em consideração os aspectos psicológicos e oferecer ao paciente um tratamento humanizado”, finaliza.

Um comentário:

  1. Muitos homens não falam sobre este problema.
    Precisamos trabalhar para esse assunto seja discutido entre todos.
    Assim os homens terão uma vida mais saudável e feliz.

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