A disfunção erétil é a incapacidade masculina de obter ou manter ereção suficiente para uma relação sexual satisfatória.
Suas causas são classificadas entre orgânicas, psicológicas e mistas. A ansiedade, depressão, falta de autoconfiança e de intimidade entre o casal são sintomas das disfunções psicológicas. E, diferente do que alguns homens pensam, essa é uma das principais causas do problema. Mas muitas vezes a situação é uma conseqüência natural do envelhecimento.
Uma vez identificado o problema no desempenho sexual do paciente, o passo seguinte é diferenciá-la de outros problemas sexuais. O exame físico avalia a saúde do paciente, dando atenção aos sistemas cardiovascular, neurológico e geniturinário, devido à contribuição dos mesmos na ereção.
Foto: Plantas Medicinais e Fitoterapia |
No caso psicológico o tratamento mais indicado é a psicoterapia. Antigamente, as injeções penianas eram eficientes e objetivas. Mas este método tende a ser abandonado com o avanço da tecnologia e o surgimento dos medicamentos que estimulam a ereção.
Apesar dos tratamentos medicamentosos, alguns pacientes podem não se adaptar e necessitar de dispositivos mecânicos ou de cirurgia vascular para reparar as artérias que abastecem o pênis de sangue.
A fisioterapia irá atuar apenas nas disfunções de origem orgânica e, nestes casos, utiliza-se de técnicas preventivas (estimulação elétrica, biofeedback, cinesioterapia), de conscientização corporal, treinamento vesical e esfincteriano e fortalecimento da musculatura do assoalho pélvico (períneo). O tratamento é feito com exercícios e aparelhos específicos que visam devolver ao paciente o controle da musculatura da região da pelve.
Além disso, o Prof. Dr. Carlos Fornasari, fisioterapeuta do Nutri&Fisio, lembra que, mesmo que a origem do problema seja físico, o lado psicológico é muito importante. “A disfunção erétil acaba afetando não só a vida do paciente como de sua parceira. Por isso, além das técnicas disponíveis é necessário levar em consideração os aspectos psicológicos e oferecer ao paciente um tratamento humanizado”, finaliza.
Muitos homens não falam sobre este problema.
ResponderExcluirPrecisamos trabalhar para esse assunto seja discutido entre todos.
Assim os homens terão uma vida mais saudável e feliz.