Os pacientes com incapacidades neurológicos podem apresentar problemas de movimentos complexos, além de danos sensoriais e cognitivos, que precisam ser tratados pela fisioterapia.
Normalmente são pacientes que tiveram alguma dessas patologias: Acidente Vascular Encefálico (AVE), Traumatismos cranianos (TCE), Traumas Raqui-medulares (TRM), Paralisia Cerebral, Lesão em Plexo Braquial, Paralisias Faciais, etc.
Nesses casos, utilizando técnicas específicas e aparelhos que treinem as funções perdidas, o paciente tem a recuperação da coordenação motora, da força e do equilíbrio.
Em crianças, uma das patologias que mais prejudicam as funções motoras é a Paralisia Cerebral. Neste caso, todo o corpo e membros são afetados.
Dessa maneira, uma criança que teve paralisia cerebral precisa de uma equipe multiprofissional para ajudá-la na recuperação, sendo o fisioterapeuta uma peça fundamental nesse processo, com a adequação do tônus muscular, inibição dos reflexos patológicos e dos reflexos primitivos, para facilitar a postura e movimentos coordenados com pouco gasto energético, facilitando o dia a dia da criança.
Porém, o mais importante a ressaltar é o papel da família durante todo esse processo. Apoiar, estimular, motivar e ajudar a criança que teve uma paralisia cerebral é fundamental para que ela se recupere rápida e tranquilamente.