O câncer de próstata é um dos cânceres mais freqüentes em homens acima de 50 anos. É curável, na maioria dos casos, quando detectado precocemente e responde muito bem aos tratamentos. Entre eles, o mais indicado para esta doença a prostatectomia,e é a mais efetiva,mas seu pós-operatório pode gerar algumas complicações aos pacientes, como a incontinência urinária.
A enfermidade pode ter duração e intensidade variada, de acordo com o grau da “lesão” durante a cirurgia. Nesses casos, a fisioterapia pode sanar o problema reabilitando o Assoalho Pélvico (grupo muscular situado entre a base do pênis e o ânus), para aumentar a resistência uretral e promover o controle urinário.
Foto : Fernando Almeida |
E, de acordo com pesquisa realizada pelo Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo, 96% dos pacientes que fizeram fisioterapia posteriormente à cirurgia, após doze meses de tratamento, solucionaram o problema e aceleraram a recuperação do paciente.
A fisioterapia, neste caso, pode ocorrer de duas formas: através da Cinesioterapia (exercícios de assoalho pélvico) ou do Biofeedback (eletroestimulação dos músculos do assoalho pélvico com eletrodo anal ou transcutâneo) e também com a combinação dos dois tratamentos.
Apesar de ser considerado pela literatura médica um tratamento conservador, ele é o mais indicado para o paciente, uma vez que é não - invasivo e evita os riscos de efeitos colaterais como os tratamentos médicos e cirúrgicos, além de estar baseado na hipótese de que as respostas da bexiga e o controle do esfíncter são fisiologicamente adquiridos e podem ser reaprendidos.
Além disso,esse tratamento influencia na vida pessoal do paciente, pois a incontinência urinária muitas vezes leva o homem ao desânimo, depressão e até exclusão social.
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